Não calou-se à primavera.
Ela era vento e já fora espera.
Era desabrochar de vontades
Num voo livre e solto,
Sem que precisasse impor verdades
E certezas, nem um pouco.
A menina não justificou-se:
Do grito, calou-se.
Só precisou as mágoas desenterrar
E soprá-las aos ventos em rodopio.
Ai, das dores, pode desapegar
E partir, do porto-aguardo, em seu navio.
Diriam que era insano seu intento,
Mas só os que não viveram seu lamento.
Pois era primavera, e se pudia renovar.
Não era flor, nem luxúria, nem singela,
Apenas plenitude em se
libertar:
Tornou-se apenas vento, o que era ela..Para Juliana.
Que lindo! Muito bom que voltou a escrever =)
ResponderExcluirObrigada, Susy. Acho que manter o blog ativo novamente, pode motivar as demais escritas. ;)
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