sábado, 9 de junho de 2007

Triste



Mantenho-me aqui – perdida.
Solitária e cheia de lágrimas.
Onde meu corpo empalidece quase sem vida
E cheia de lástimas.
Choro – escondida – comedida.
Acometida num mundo louco
Onde se possa degustar da solidão.
E se choro, meu pranto é rouco,
E calando-se, se vai a devoção
Por todos os meus sonhos belos,
Hoje, infames e em flagelos.
Será que, pra minhas agonias,
Há de haver respostas?
Só me quer a melancolia
Com suas mórbidas propostas.
Então a dor me deixa aqui, assim,
Sem acreditar num feliz fim.

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