terça-feira, 19 de outubro de 2010
Príncipe das Trevas.
Apareceu-me em sonho, mais uma vez, querido! Sem que desta vez, em presença tu realmente precisasse estar. Num suspiro longo acordei, mas meu peito era oprimido e tive medo. Longe demais para que eu possa alcançar, entre mim e ti tem meu orgulho. Príncipe das trevas, tu deixas-te em minha pele um estigma que de tempos em tempos volta a sangrar. Schatten Herr, tudo era turvo em sonho, menos teus olhos densos nos quais mergulhei para tentar deixar o brilho desobscurecer e amenizar a raiva. Foi em vão! Agarrei em teus braços... tua presença era a mais forte graça da qual eu aceitaria, um dia, me comover. O que me aflige, é saber que tu és capaz de ter o mundo, mas luta contra quem não é teu inimigo. Quis acalmar tua revolta em meu colo, mas acredito que me tornei demasiadamente fraca, demasiadamente cansada. Não tenho armas para lutar em uma guerra por ti e necessito preservar o equilíbrio que ainda me resta. Tu eras todo o sonho do qual eu queria sobreviver ... (e de certa maneira, o pesadelo do qual eu tento fugir).
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Parece uma onda que vêm e arrebenta no peito trazendo consigo o as energias que descarregam e o medo de ser carregada por ela.
ResponderExcluirPor fim resta um pouco da dor e do frio causados pelo forte impacto que se foi com a mesma intensidade que veio.